segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Death

Ela era tão linda, quanto fria.
Era como a primavera, que trás em suas manhãs a brisa fria do inverno...
Sua aparência doce escondia um interior sombrio, uma parte de si intocada, adormecida para o mundo.
Seus olhos eram como um poço sem fundo, mas não refletiam sua alma, apenas escuridão.
Seu toque gélido, o som rouco de suas palavras, tudo alertava aos homens, meros mortais desavisados.
Ela não desejava fazer o mau, apenas o praticava inconscientemente, e por muitas vezes se feria também.
Por mais que tentasse enviar sinais para se afastarem parecia estar apenas chamando mais e mais...
"Essas pessoas se sentem atraídas pelo perigo". Pensava. Mas nesse caso um erro que lhes custaria caro...
Todos pagariam com a vida.

A morte é assim, um perigo doce e brincalhão, que fica a espreita de um momento, quando, em descuido caiamos em seus braços.