sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

2011,

Não consigo pensar em uma data melhor para postar aqui no fim da fase.
A nossa vida é um ciclo, e este ciclo é constituído de fases, e uma fase está no fim, assim como esse ano que passa.
O ano de 2010 não foi nada bom para mim, pode até ter sido para você, mas se não foi, faça o que pretendo fazer.
Na virada do ano, enterre no buraco mais obscuro e profundo toda a tristeza, esqueça que um dia você já sofreu destes males, esqueça que um dia você teve vontade de largar tudo, simplesmente esqueça, enterre isso no lugar acima citado, e na lápide escreva apenas: "Não deve-se mexer." Para que assim você não caia na tentação de bisbilhotar seu passado e liberar sentimentos adormecidos em você.
Então eu só vos digo isso, beba bastante (mas sem exageros), aproveite a companhia dos amigos ou da família, pule 7 ondinhas se for o caso, mas tanto faz o que fizer, com tanto que deixe de lado os problemas, para que comece 2011 com o pé direito, iniciando um ano que será uma fase de alegrias na sua vida.

Um beijo e Feliz Ano Novo!

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Death

Ela era tão linda, quanto fria.
Era como a primavera, que trás em suas manhãs a brisa fria do inverno...
Sua aparência doce escondia um interior sombrio, uma parte de si intocada, adormecida para o mundo.
Seus olhos eram como um poço sem fundo, mas não refletiam sua alma, apenas escuridão.
Seu toque gélido, o som rouco de suas palavras, tudo alertava aos homens, meros mortais desavisados.
Ela não desejava fazer o mau, apenas o praticava inconscientemente, e por muitas vezes se feria também.
Por mais que tentasse enviar sinais para se afastarem parecia estar apenas chamando mais e mais...
"Essas pessoas se sentem atraídas pelo perigo". Pensava. Mas nesse caso um erro que lhes custaria caro...
Todos pagariam com a vida.

A morte é assim, um perigo doce e brincalhão, que fica a espreita de um momento, quando, em descuido caiamos em seus braços.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Sossego

À beira do mar, no aconchego do lar. Um bom livro em meus braços. Vislumbro o cenário ao longe, o som das ondas e as gaivotas em seu farfalho matinal. O calor irradia em ondas do mar até mim, sinto em meu cabelo a brisa com aquele gosto salgado característico.
Sinto minha pele arder em contato com o Sol. Sinto meu coração pulsar. Sinto minha respiração. Tudo estava em uma perfeita paz até você aparecer...
Meu coração acelera, bate descompassado. Meus pulmões sugam o ar irregularmente, isso quando o fazem.
Minhas pernas tremem, minha mão sua. Já não penso com clareza, estou absorta em uma inebriante névoa de pensamentos que se instalou e não quer ir embora. Você faz com que meu corpo funcione de uma forma que eu desconhecia. Você tira a minha paz. Tira o meu sossego, eu já não sou eu mesma com você por perto, não me controlo do modo como gostaria.
Como eu chamo isso? Amor.

domingo, 5 de dezembro de 2010

Selo de qualidade



Recebi neste dia 05/10/2010 um selo de qualidade dado pela Carina do blog Concepções intrinsecas a quem sou muito grata e fico lisonjeada pela indicação.
Isso requer que eu diga dez coisas sobre mim, indique outros dez blogs que acho que deveriam recebê-lo e avise os proprietários dos respectivos blogs.

Coisas que você não sabe sobre mim:
- Eu sou do signo de câncer;
- Meu signo do horóscopo chinês é o cão;
- Eu tenho um poodle que se chama Clever;
- Eu dormia com a minha mãe até os 12 anos;
- Eu tenho medo de fantasmas;
- Eu nunca fiquei abaixo da média na escola;
- Eu sou muito medrosa;
- Eu falo coisas que não faço;
- Eu não sei mentir;
- Eu não amo pela metade.

Dez blogs que merecem o selo:
Sisters Vintage
Fatos e Fotos
Bipolaridade (im)pessoal
Distracting Pages
Sem calendários
Susana Martins - Pia Fraus
Toca da Teka
Cristiano Oliveira
Simplicidade extravagante
Vamos rir para nunca mais ter que chorar

sábado, 4 de dezembro de 2010

Inspiração.

Sinceramente, algo que me falta no momento.
Procuro coisas para me inspirarem, procuro objetos, cheiros, sons, e nada.
Minhas últimas postagens estão muito aquém do que eu gostaria, eu não sei se o problema é comigo, no caso não sei qual o problema, eu sei que simplesmente as ideias não me vêm mais a cabeça como acontecia antigamente. Será que estou perdendo o talento, ou será que apenas estou perdendo as palavras para expressar meus sentimentos?
Há tantas coisas ruins acontecendo com meus amigos, há grande tristeza na minha família, mas normalmente isso me inspirava, fazia com que eu tivesse vontade de escrever, de descarregar a pressão, agora não mais.
Eu sinto falta daquele desejo, daquela onda de palavras que invadiam minha mente, eu nem me lembrava o que escrevia, nem sabia se tinha nexo, era quase uma criptografia, não era eu mesma ao escrever tais palavras. Elas realmente saiam de mim, e expressavam o que eu sentia no mais íntimo do meu ser, mas era como se tivessem vida própria e quisessem se libertar.
Agora vivo apenas um marasmo, com uma vontade suprema de escrever, mas sem consegui-lo fazer com maestria.
Espero que a minha inspiração, perdida em algum momento da minha vida, volte logo. Para que eu possa voltar a fazer o que eu realmente amo. Escrever.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Cabo de guerra.

Todos os dias vivemos um verdadeiro cabo de guerra interior.
O que deve predominar em nossas decisões? Razão ou emoção?
Será que eu devo falar ou simplesmente deixar passar?
Será que vou ou fico?
São constantes as nossas dúvidas e as bifurcações na estrada da vida mais constantes ainda.
Devemos apenas ponderar as nossas decisões, ser flexíveis na medida do possível mas sem deixar de opinar.
O maior problema, entretanto, é que nossas emoções insistem em palpitar onde deveria reinar a razão, isso atrapalha nosso modo de pensar, nossas ações.

Quando nossas emoções nos influenciam não podemos dizer que fomos neutros ao julgar algo, pois influenciados por elas certamente acabamos por favorecer um dos lados.

E quanto a nós mesmos? O que devemos fazer? Ser extremamente racionais e calculistas? Sermos emotivos e chorões?
O certo é que haja um perfeito equilíbrio, o yin-yang em harmonia. Um equilíbrio entre as forças da natureza, mente e espírito. Porém é muito difícil "domar" nossos sentimentos, então o que fazemos é sucumbir a eles. É o caminho mais fácil a princípio, porém pode causar muita dor se não utilizar da sua razão algumas vezes.